sábado, 14 de janeiro de 2012

Jornalismo tosco e leviano


Matéria de O Globo sobre as câmeras de segurança da Penitenciária de Catanduvas é um ótimo exemplo de como não fazer jornalismo. Cito alguns problemas na matéria:

1. O jornalista faz referência ao relatório produzido pela  Seção de Execução Penal que aponta o problema nas Câmeras mas não informa a quem está subordinada esta Seção. Caso ela seja subordinada ao Ministério da Justiça por que foi necessário a participação da Justiça para garantir o seu envio as autoridades competentes? 

2. Informa ainda que as falhas foram confirmadas pelo Ministério Público, mas não entra em detalhe sobre esta manifestação do MP.

3.  A justiça teria ordenado que as denúncias fossem enviadas ao Ministério da Justiça, mas não explica como isto foi feito. 

4.  Chama de operação a formalização do convênio firmado pelo Ministério com a empresa Segurança e Vigilância Patrimonial (CSP).


 Ao final da leitura  não ficamos sabendo se a origem da notícia é o relatório da  tal Seção Penal, do Ministério Público ou se existe uma outra fonte.


O Globo
13/01/2012
Ailton Carvalho

Justiça investiga câmeras piratas em presídio de segurança máxima

Link:

http://oglobo.globo.com/pais/justica-investiga-cameras-piratas-em-presidio-de-seguranca-maxima-3656383#ixzz1jRbbPWaq 

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