Matéria de O Globo sobre as câmeras de segurança da Penitenciária de Catanduvas é um ótimo exemplo de como não fazer jornalismo. Cito alguns problemas na matéria:
1. O jornalista faz referência ao relatório produzido pela Seção de Execução Penal que aponta o problema nas Câmeras mas não informa a quem está subordinada esta Seção. Caso ela seja subordinada ao Ministério da Justiça por que foi necessário a participação da Justiça para garantir o seu envio as autoridades competentes?
2. Informa ainda que as falhas foram confirmadas pelo Ministério Público, mas não entra em detalhe sobre esta manifestação do MP.
3. A justiça teria ordenado que as denúncias fossem enviadas ao Ministério da Justiça, mas não explica como isto foi feito.
4. Chama de operação a formalização do convênio firmado pelo Ministério com a empresa Segurança e Vigilância Patrimonial (CSP).
Ao final da leitura não ficamos sabendo se a origem da notícia é o relatório da tal Seção Penal, do Ministério Público ou se existe uma outra fonte.
Ao final da leitura não ficamos sabendo se a origem da notícia é o relatório da tal Seção Penal, do Ministério Público ou se existe uma outra fonte.
O Globo
13/01/2012
Ailton Carvalho
Justiça investiga câmeras piratas em presídio de segurança máxima
Link:
Nenhum comentário:
Postar um comentário