Site não informa o leitor sobre vazamento da bacia de Campos, apenas se limita a reproduzir notas. A pergunta é: Preguiça ou conivência.
GLOBO.COM
14/11/2011
Após vazamento de óleo, Chevron tenta selar poço na Bacia de Campos
A Chevron Brasil informou nesta segunda-feira (14) que o vazamento de óleo nas proximidades do Campo Frade, na Bacia de Campo, pode estar relacionado com a perfuração de um poço de avaliação. Segundo a companhia, a empresa iniciou no domingo os trabalhos para "selar e abandonar" o poço.
"As investigações levaram a Chevron Brasil e os órgãos governamentais a suspeitar que um poço de avaliação que estava sendo perfurado no Campo Frade, na semana passada, teria ligação com as exsudações que estão causando a mancha na superfície", informou a Chevron, em comunicado.
"A Chevron Brasil solicitou, no sábado, à Agência Nacional de Petróleo (ANP) e recebeu aprovação para selar e abandonar esse poço. Desde então, a Chevron iniciou o processo de selar e abandonar o poço, atividades que envolvem uma série de etapas técnicas e ações que levarão à cimentação do poço na superfície", acrescentou a nota.
Em nota, a ANP informou que o abandono do poço prevê, em primeiro lugar, o emprego de lama pesada para “matar” o poço e testar a eficácia dessa medida na parada do vazamento. Em seguida, virá o uso da cimentação para “matar” o poço de forma definitiva. De acordo com a agência, pelo cronograma previsto, o vazamento do poço deverá estar controlado nos próximos dias.
O derramento foi revelado na última quinta-feira (10). As atividades de perfuração no local foram paralisadas no mesmo dia.
A ANP informou nesta segunda-feira que a causa do vazamento "ainda é desconhecida". "A principal hipótese, levantada pela concessionária, é de que uma fratura provocada por procedimento estabilização do poço tenha liberado fluido que vazou por uma falha geológica, formando a mancha identificada no dia 8", informou a agência em comunicado.
"A Chevron acionou seu Plano de Emergência e é inteiramente responsável pela contenção do vazamento. Dezoito navios estão na área: 8 da própria Chevron e outros 10 cedidos pela Petrobras, Statoil, BP, Repsol e Shell", acrescentou a ANP.
Segundo a companhia, o volume da mancha "continua dentro da mesma faixa informada anteriormente". A área da mancha seria de 163 km2. A estimativa de óleo em superfície era entre 521 e 882 barris.
"Considerando a lâmina d’água de 1184 metros, a existência de corrente e de um fator de dispersão natural do óleo, admite-se que a vazão média da exsudação pode estar entre 200 a 330 bpd", informou a ANP.
"A empresa segue coordenando e enviando recursos para a operação de controle da mancha, que está localizada a cerca de 120 quilometros da costa de Campos e afastando-se da costa e deslocando-se na direção Sudeste", destacou a Chevron.
Nenhum comentário:
Postar um comentário